Há mais uma empresa nas malhas da “Operação Furacão”. Chama-se Vilsene e é representante em Portugal de grandes fabricantes internacionais de aviação civil e militar. A investigação está a analisar contas relativas ao final dos anos 90. Naquela altura, a empresa era também sócia de um grupo francês em que o principal accionista é o fabricante dos aviões Airbus.
A investigação foi aberta pela Procuradoria-Geral da República no final do ano passado, depois de uma denúncia relativa aos movimentos bancários da empresa Vilsene.
O processo faz parte da “Operação Furacão” e as investigações decorrem por suspeitas de evasão e fraude fiscal.
Os negócios da Vilsene estão ligados à venda de aviões e outros equipamentos para aviação civil e militar.
SIC sabe que o caso foi remetido para o DCIAP
Sem adiantar pormenores, o gabinete do procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, confirmou à SIC que o caso foi remetido ao Departamento de Combate, Investigação e Acção Penal do Ministério Público (DCIAP).
As suspeitas que a equipa, liderada por Cândida Almeida, está a investigar envolvem verbas superiores a 400 mil euros relativas a "remessas do estrangeiro" movimentadas em contas da Vilsene durante o ano de 1999.
Alegadamente, a denúncia acolhida pelo PGR terá sugerido que fosse investigado a quem foram endossados alguns cheques emitidos pela Vilsene. E, que somados darão um valor rigorosamente igual ao de algumas das “remessas do estrangeiro” em causa.
Gerente da Vilsene desconhece investigação
Contactado pela SIC, o gerente da Sociedade de Representações Vilsene disse desconhecer em absoluto se a empresa está sob investigação.
Luís Nogueira respondeu por escrito. Explica que se trata de uma “tentativa evidente, e a todas as luzes inamigável”, de o conotarem com acto ou procedimento menos correcto, que rejeita veementemente.
A Vilsene é representante em Portugal de várias empresas estrangeiras, principalmente indústrias de aviação.
Ligações comerciais
Na altura a que se reportam os factos investigados pela “Operação Furacão” a Vilsene tinha também 90% do capital da Europávia Portugal, uma outra sociedade que resultava de uma parceria com a empresa francesa que vende ao estrangeiro aviões, submarinos e alta tecnologia industrial fabricada em França.
A sociedade manteve-se até 2006, alegadamente sem ter feito um único negócio apesar de manter pagamentos a terceiros.
O outro sócio da Vilsene na Europavia Portugal era a agora denominada Eurotradia Internacional, uma empresa em que o principal accionista é a EADS, também fabricante dos aviões Airbus, que desde os anos 90 equipam a frota da TAP.
Fonte: SIC Online (Portugal)
A investigação foi aberta pela Procuradoria-Geral da República no final do ano passado, depois de uma denúncia relativa aos movimentos bancários da empresa Vilsene.
O processo faz parte da “Operação Furacão” e as investigações decorrem por suspeitas de evasão e fraude fiscal.
Os negócios da Vilsene estão ligados à venda de aviões e outros equipamentos para aviação civil e militar.
SIC sabe que o caso foi remetido para o DCIAP
Sem adiantar pormenores, o gabinete do procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, confirmou à SIC que o caso foi remetido ao Departamento de Combate, Investigação e Acção Penal do Ministério Público (DCIAP).
As suspeitas que a equipa, liderada por Cândida Almeida, está a investigar envolvem verbas superiores a 400 mil euros relativas a "remessas do estrangeiro" movimentadas em contas da Vilsene durante o ano de 1999.
Alegadamente, a denúncia acolhida pelo PGR terá sugerido que fosse investigado a quem foram endossados alguns cheques emitidos pela Vilsene. E, que somados darão um valor rigorosamente igual ao de algumas das “remessas do estrangeiro” em causa.
Gerente da Vilsene desconhece investigação
Contactado pela SIC, o gerente da Sociedade de Representações Vilsene disse desconhecer em absoluto se a empresa está sob investigação.
Luís Nogueira respondeu por escrito. Explica que se trata de uma “tentativa evidente, e a todas as luzes inamigável”, de o conotarem com acto ou procedimento menos correcto, que rejeita veementemente.
A Vilsene é representante em Portugal de várias empresas estrangeiras, principalmente indústrias de aviação.
Ligações comerciais
Na altura a que se reportam os factos investigados pela “Operação Furacão” a Vilsene tinha também 90% do capital da Europávia Portugal, uma outra sociedade que resultava de uma parceria com a empresa francesa que vende ao estrangeiro aviões, submarinos e alta tecnologia industrial fabricada em França.
A sociedade manteve-se até 2006, alegadamente sem ter feito um único negócio apesar de manter pagamentos a terceiros.
O outro sócio da Vilsene na Europavia Portugal era a agora denominada Eurotradia Internacional, uma empresa em que o principal accionista é a EADS, também fabricante dos aviões Airbus, que desde os anos 90 equipam a frota da TAP.
Fonte: SIC Online (Portugal)
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