terça-feira, 27 de maio de 2008

“Nunca chegamos tão perto da morte”, diz passageira de helicóptero

Aeronave, com cinco passageiros, foi atingida por tiro de fuzil na sexta (23).

Piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim.


Para um dos passageiros do helicóptero atingido por um tiro de fuzil na sexta-feira (23), os cinco minutos do vôo foram os mais longos de sua vida. “Nunca chegamos tão perto da morte e foram longos estes cinco minutos!”, disse, por e-mail, a vítima do atentado que não quis se identificar.

O helicóptero decolou da Lagoa, na Zona Sul, na sexta-feira rumo a Ibitipoca, no estado de Minas Gerais. A aeronave foi atingida ao sobrevoar a região da Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio, uma das principais áreas de confronto entre traficantes e policiais.

O piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, também no subúrbio.

Segundo a passageira, o tiro de fuzil atingiu a parte de trás do helicóptero, atravessou o tanque de querosene e se alojou a três centímetros das costas de um outro passageiro.

“Nossa sorte foi imensa e escapamos por pouco. O mais assustador foi que as autoridades tratam o fato como rotineiro e não foi feita nem uma ocorrência. Além do pânico de circular pela nossa cidade aonde podemos morrer em qualquer esquina, agora somos abatidos no ar em pleno vôo. O Rio não merece isso!”, disse ela em e-mail.

Segundo o jornal O Globo, estavam no helicóptero a arquiteta Márcia Muller, a artista plástica Mucki Skowronsky e o marido, o empresário Arthur Bahia, e o casal de empresários mineiros Renato e Cristina Machado.

A Infraero confirmou o incidente e disse que vai informar a Secretaria estadual de Segurança. A secretaria, por meio da sua assessoria, disse que ainda não foi notificada.

Fonte: G1 / TV Globo

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