quarta-feira, 29 de abril de 2009

Governo do Tocantins discute internacionalização de Aeroporto

O Aeroporto de Palmas/Tocantins-Brigadeiro Lysias Rodrigues (PMW/SBPJ)

Uma comitiva de secretários do Estado do Tocantins esteve na sede da Infraero, para tratar do convênio de Estudo de Viabilidade para Internacionalização e Implementação do Aeroporto Industrial de Palmas, na tarde da última terça-feira, 28, em Brasília.

Os secretários da Indústria e Comércio, Eudoro Pedroza; Ciência e Tecnologia, Osmar Nina; e o de Representação, Carlos Patrocínio, estiveram com o diretor comercial da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho, para tratar da minuta do convênio. O estudo deve apontar as possibilidades da implantação de uma alfândega e um terminal de cargas no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues.

Caso o estudo aponte como viável a internacionalização do aeroporto, o governo do Estado pretende criar uma zona industrial, dentro da área da Infraero, que facilite a importação e exportação de tecnologia, produtos e serviços. Integrado ao aeroporto, também estará o Parque Tecnológico do Estado, que deve integrar pesquisas científicas, empresas tecnológicas e escolas profissionalizantes. “Nós já temos contato com várias empresas públicas e privadas, que manifestaram interesse para que tenhamos um parque tecnológico dentro de palmas. Tivemos a satisfação do Fernando nos garantir que, em 30 dias, devemos assinar o convênio”, declarou o secretário Eudoro Pedroza.

De acordo com o diretor da Infraero, os parâmetros da minuta do convênio estão sendo definidos, sendo que este poderá ser assinado em 30 dias. “A proposta está em análise. Concluindo essa análise técnica, a gente vai submetê-la à decisão estratégica da direção executiva, mas tudo indica que vamos assinar esse convênio”, afirmou o diretor.

O estudo será realizado em parceria da Infraero com o Governo do Estado do Tocantins. Com a implantação do terminal de cargas e alfândega, a produção do oeste da Bahia e arredores deverá escoar para o exterior através do aeroporto. A posição estratégica do Estado em relação ao Corredor Centro-Norte de Exportação favorece também a intermodalidade entre os modais rodoviário, hidroviário, ferroviário e, agora, aéreo.

Fonte: Jornal O Girassol - Foto: Thiago PM

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